domingo, julho 05, 2009

Cordel em Cores e sem Regionalismos

Olha que bacana essa matéria sobre a nossa mesa "Descobrindo o cordel".

Reproduzimos aqui o texto, mas, se vocês preferirem, podem clicar no link do Blog da Flipinha e acessar diretamente da fonte. O Blog está muito bacana e traz matérias sobre tudo o que aconteceu no evento.


"Cordel em Cores e sem Regionalismos

Como avisou Gabriela Gibrail, coordenadora da Flipinha, antes da terceira Ciranda de Autores neste sábado, “durante muito tempo a literatura de cordel nem foi considerada literatura”. Agora é: em cores, em livros grandes e vistosos e com linguagem familiar para o jovem contemporâneo, como demonstraram cabalmente o autor-cantador Fábio Sombra e seu parceiro ilustrador Jô Oliveira. Jô até fez o pavão que ilustra o palco da Flipinha e que até já foi um selo postal. “Além disso, estamos no centenário do maior cordelista de todos, o Patativa do Assaré”, festejou Gabriela. “Portanto, este é o melhor momento para introduzir a literatura de cordel na Flipinha.”

Mas quem sabe o que é cordel? Para ensinar a quem não sabe, Fábio pediu dois voluntários na platéia – duas meninas, uma das quais foi um poste e a outra, uma árvore. Entre as duas, ele instalou um cordel, sinônimo de cordinha, e nele pendurou vários livrinhos de cordel. As histórias de cordel que Fábio compõe, contudo, não são impressas em papel jornal, nem ilustradas com xilogravuras, como quer a tradição. Jô lembrou que recentemente os cordelistas descobriram que podiam levar o cordel à sala de aula e que, no ano passado, o governo federal comprou vários títulos. “Também houve cordel no Salão do Livro Infantil do Rio de Janeiro e só este ano já lancei cinco livros de cordel”, disse Jô, que tem ilustrado versões de clássicos da literatura mundial, como Dom Quixote e MacBeth, para o cordelista J. Borges.

Fábio explicou, em seguida, o que diferencia o cordel de qualquer outra obra em verso, livre ou não. “O cordel tem uma métrica muito rigorosa”, disse ele. “Ele é composto de sextilhas, ou seja, estrofes de seis versos, onde o segundo, o quarto e o sexto verso devem rimar.” O autor está agora empenhado em projeto comum com Jô Oliveira: selecionar, escrever na métrica do cordel e ilustrar os grandes mitos brasileiros. “Já escrevi o Saci Pererê”, alegrou-se Fábio, que encerrou a Ciranda com a leitura e cantoria de seu livro A peleja do violeiro Magrilim com a formosa princesa Jezebel. Jô, por sua vez, fez sortear dez exemplares de cordéis tradicionais, com a recomendação de que os ganhadores levassem os livretinhos à sala de aula. Jô também recomendou visitas ao site da Associação Brasileira de Literatura de Cordel."

2 comentários:

Anônimo disse...

parabens pelo blog...
Na musica country VIRGINIA DE MAURO a LULLY de BETO CARRERO vem fazendo o maior sucesso com seu CD MUNDO ENCANTADO em homenagem ao Parque Temático em PENHA/SC. Asssistam no YOUTUBE sessão TRAPINHASTUBE, musicas como: CAVALEIRO DA VITÓRIA, MEU PADRINHO BETO CARRERO, ENTRE OUTRAS...
VIRGINIA DE MAURO a LULLY é o sonho eterno de BETO CARRERO e a mão de DEUS.

Anônimo disse...

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