domingo, abril 19, 2009
Academia Brasileira de Literatura de Cordel
Ontem, dia 18 de Abril de 2009 foi uma data muito importante para mim. Tomei posse da cadeira número três da ABLC-Academia Brasileira de Literatura de Cordel. Esta cadeira tem como patrono o genial poeta Firmino Teixeira do Amaral, que por sinal é autor de um dos folhetos mais famosos de toda a história do cordel: A peleja do cego Aderaldo com Zé Pretinho de Tucum.
Muita gente diz que esta história de se tornar acadêmico é pura vaidade e eu mesmo, confesso, já pensei desta forma. Hoje, conhecendo de perto o importante trabalho da ABLC, sinto um orgulho imenso em participar das reuniões plenárias mensais em sua sede, no aprazível bairro de Santa Teresa, Rio de Janeiro. É um espaço importante para se conhecer os trabalhos recentes dos cordelistas e discutir temas ligados à preservação e a divulgação da literatura de cordel.
O discurso de minha apresentação foi proferido por um amigo de mais de duas décadas: José Jardim de Barros Júnior. Um discurso que a todos emocionou, pelas lembranças da juventude e pelo resumo da minha trajetória artística e literária. A seguir, fiz uma breve apresentação sobre o patrono de minha cadeira e descorri sobre temas ligados à importância da literatura de cordel na educação dos jovens e sua aproximação com a literatura infanto-juvenil.
Ao final da cerimônia, muita descontração, com toques de viola, salgadinhos, bolo, cerveja e guaraná. E vocês, se tiverem tempo, não deixem de visitar o site da ABLC. É um espaço dinâmico, com muitas informações importantes para quem deseja conhecer mais sobre o cordel.
Bem, e agora que me tornei imortal, vou poder atravessar a rua sem olhar para os lados, comer croquete de botequim, montar em touro bravo, entrar em jaula de leão...rsrs.
Sem perigo...
Nas fotos:
1.O medalhão da academia
2. Fábio Sombra e José Jardim
3.A entrega do medalhão feita pelo presidente da ABLC: poeta Gonçalo Ferreira da Silva.
domingo, abril 05, 2009
Fábio Sombra na Flip - I
A FLIP ( Festa Literária Internacional de Paraty) já é considerada o mais importante festival literário da América Latina. Assim, foi com grande honra que recebi o convite para participar da edição de 2009. A FLIP acontecerá no início de Julho em Paraty e lá irei me reunir ao grande ilustrador Jô Oliveira para, juntos, apresentarmos um painel sobre a importância do cordel na literatura infanto-juvenil. Os encontros são sempre muito dinâmicos e a integração com o público é marca registrada do evento.
Não percam a oportunidade de acompanhar os debates. As inscrições para os painéis costumam se esgotar rapidamente, portanto é uma boa idéia reservar com antecedência. O site oficial da FLIP é o: www.flip.org.br
E, é sempre bom lembrar, o cenário do festival, em si, já é um encanto. Paraty é uma cidade linda demais e este clima de magia pode muito bem ser captado na foto ao lado, que fiz em fevereiro.
Não percam a oportunidade de acompanhar os debates. As inscrições para os painéis costumam se esgotar rapidamente, portanto é uma boa idéia reservar com antecedência. O site oficial da FLIP é o: www.flip.org.br
E, é sempre bom lembrar, o cenário do festival, em si, já é um encanto. Paraty é uma cidade linda demais e este clima de magia pode muito bem ser captado na foto ao lado, que fiz em fevereiro.
Fábio Sombra na FLIP - II
Na sexta feira passada estive em Paraty para o lançamento do Manual da Flipinha, o guia oficial de informações e atividades do próximo festival, em Julho de 2009. A tenda da Flipinha este ano, estará reunindo um super time de autores e ilustradores da literatura infanto-juvenil, que irão participar de debates e painéis sobre temas de grande interesse para leitores, professores, editores e demais interessados.
No encontro da semana passada, apresentei aos professores do ensino público de Paraty duas oficinas sobre o uso do cordel em sala de aula e pude notar o grande interesse que o tema despertou. Na foto, Fábio Sombra e alguns dos professores que participaram da oficina da tarde.
No encontro da semana passada, apresentei aos professores do ensino público de Paraty duas oficinas sobre o uso do cordel em sala de aula e pude notar o grande interesse que o tema despertou. Na foto, Fábio Sombra e alguns dos professores que participaram da oficina da tarde.
O Manual da Flipinha
Este ano a Flipinha, o espaço infanto-juvenil da FLIP, inovou na criação do seu manual de participação. Além de textos, fotos e informações sobre o autor homenageado deste ano (Manuel Bandeira) o manual traz uma página dupla para cada um dos autores e ilustradores que participarão do evento. É um time de primeiríssima linha. Já confirmados, temos os seguintes autores, em ordem alfabética:
Ana Raquel, Anna Claudia Ramos, Bia Hetzel, Caio Riter, Carlos Heitor Cony e Ana Lee, Celso Sisto, Fábio Sombra, Ivan Zigg, Jô Oliveira, Jonas Ribeiro, Júlio Emílio Braz, Luciana Savaget, Márcio Vassallo, Marina Colassanti, Nilma Lacerda, Paula Saldanha, Rosa Amanda Strausz, Rosana Rios, Roseana Murray, Rosinha Campos, Ruth Rocha, Salmo Dansa e Tiago de Melo Andrade.
Nas fotos ao lado: A capa do manual e as páginas dedicadas aos meus livros.
Literatura de Cordel na FLIP
É bonito de se ver como a literatura de cordel vai, aos poucos, conquistando o espaço e o respeito que lhes são devidos na literatura brasileira. E é exatamente através das obras para os jovens leitores que esta tendência se percebe com maior clareza. Autores como os incansáveis e talentosos irmãos Klévisson e Arievaldo Viana, do Ceará, por exemplo, têm publicado seus trabalhos, não só em seu estado de origem, mas também em grandes editoras do eixo Rio-São Paulo, além de terem seus livros selecionados em importantes programas de distribuição de livros infanto-juvenis como o PNDE, do Governo Federal.
Aliás, editoras de todo o Brasil começam agora a perceber o potencial do cordel na formação de jovens leitores. Prova disto é que a edição de 2009 da FLIP - Festa Literária Internacional de Paraty, através de sua divisão infanto-juvenil, a FLIPINHA, resolveu incluir em sua programação um painel exclusivo para discutir o cordel na literatura infanto-juvenil. A mesa terá a participação do excelente artista Jô Oliveira (que ilustrou inúmeros textos de cordel, entre eles uma recriação do famoso romance do PAVÃO MISTERIOSO, adaptado por Arievaldo Viana) e do escritor e ilustrador Fábio Sombra, que com apenas duas de suas obras de cordel infanto-juvenil já vendeu mais de 35.000 exemplares e conquistou prêmios importantes como o selo de "altamente recomendável para o jovem" da FNLIJ - Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil e teve suas obras selecionada para dois PNBES.
Em sua apresentação, Fábio Sombra, que é membro da ABLC - Academia Brasileira de Literatura de Cordel, também irá destacar o importante papel desta instituição na luta pela valorização do cordel no Brasil, bem como comentar com o público sobre outras iniciativas pioneiras no uso do cordel na escola, como, por exemplo o projeto ACORDA CORDEL EM SALA DE AULA, de Arievaldo Viana.
Na foto: folhetos de cordel na sede da ABLC, no bairro de Santa Teresa, Rio de Janeiro.
Aliás, editoras de todo o Brasil começam agora a perceber o potencial do cordel na formação de jovens leitores. Prova disto é que a edição de 2009 da FLIP - Festa Literária Internacional de Paraty, através de sua divisão infanto-juvenil, a FLIPINHA, resolveu incluir em sua programação um painel exclusivo para discutir o cordel na literatura infanto-juvenil. A mesa terá a participação do excelente artista Jô Oliveira (que ilustrou inúmeros textos de cordel, entre eles uma recriação do famoso romance do PAVÃO MISTERIOSO, adaptado por Arievaldo Viana) e do escritor e ilustrador Fábio Sombra, que com apenas duas de suas obras de cordel infanto-juvenil já vendeu mais de 35.000 exemplares e conquistou prêmios importantes como o selo de "altamente recomendável para o jovem" da FNLIJ - Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil e teve suas obras selecionada para dois PNBES.
Em sua apresentação, Fábio Sombra, que é membro da ABLC - Academia Brasileira de Literatura de Cordel, também irá destacar o importante papel desta instituição na luta pela valorização do cordel no Brasil, bem como comentar com o público sobre outras iniciativas pioneiras no uso do cordel na escola, como, por exemplo o projeto ACORDA CORDEL EM SALA DE AULA, de Arievaldo Viana.
Na foto: folhetos de cordel na sede da ABLC, no bairro de Santa Teresa, Rio de Janeiro.
Assinar:
Postagens (Atom)