


Muita gente diz que esta história de se tornar acadêmico é pura vaidade e eu mesmo, confesso, já pensei desta forma. Hoje, conhecendo de perto o importante trabalho da ABLC, sinto um orgulho imenso em participar das reuniões plenárias mensais em sua sede, no aprazível bairro de Santa Teresa, Rio de Janeiro. É um espaço importante para se conhecer os trabalhos recentes dos cordelistas e discutir temas ligados à preservação e a divulgação da literatura de cordel.
O discurso de minha apresentação foi proferido por um amigo de mais de duas décadas: José Jardim de Barros Júnior. Um discurso que a todos emocionou, pelas lembranças da juventude e pelo resumo da minha trajetória artística e literária. A seguir, fiz uma breve apresentação sobre o patrono de minha cadeira e descorri sobre temas ligados à importância da literatura de cordel na educação dos jovens e sua aproximação com a literatura infanto-juvenil.
Ao final da cerimônia, muita descontração, com toques de viola, salgadinhos, bolo, cerveja e guaraná. E vocês, se tiverem tempo, não deixem de visitar o site da ABLC. É um espaço dinâmico, com muitas informações importantes para quem deseja conhecer mais sobre o cordel.
Bem, e agora que me tornei imortal, vou poder atravessar a rua sem olhar para os lados, comer croquete de botequim, montar em touro bravo, entrar em jaula de leão...rsrs.
Sem perigo...
Nas fotos:
1.O medalhão da academia
2. Fábio Sombra e José Jardim
3.A entrega do medalhão feita pelo presidente da ABLC: poeta Gonçalo Ferreira da Silva.